quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Soldado do CBMRS recebe homenagem por evitar suicídio em Alegrete/RS.

 
Nesta quarta-feira (30) o comando do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (CBMRS) homenageou o Soldado Natanael Ferrão pelo salvamento realizado no Rio Ibirapuã em Alegrete, evitando um suicídio.

O comandante-geral da corporação Coronel Cleber Valinodo Pereira entregou uma homenagem de reconhecimento por seu mérito, empenho, dedicação e comprometimento com a vocação de bombeiro. Frisou ainda que o soldado Ferrão foi o primeiro militar agraciado na ‘nova instituição’ Corpo de Bombeiros Militar.

A tentativa de suicídio ocorreu na manhã de sábado (26), momento em que Ferrão voltava para Alegrete após seu serviço. Percebendo um homem à beira da ponte Borges de Medeiros prestes a se jogar, decidiu parar e efetuar o salvamento. Antes de entrar na água, solicitou às pessoas que ligassem para os bombeiros – 193 – e, mesmo sem os equipamentos necessários para efetuar o salvamento, apenas com o auxílio de uma corda atada ao corpo, desceu pela lateral da ponte adentrando o rio.

Usando as técnicas de abordagem aprendidas no curso básico de formação de bombeiro militar, segurou o homem levando-o junto de sí. Percebendo o senhor desorientado e com dificuldades para respirar e falar, pediu para que o mesmo levantasse a cabeça e respirasse pela boca, mantendo a calma, aguardando a chegada da guarnição de serviço acionada, enquanto se agarrava a galhos presos aos pilares da ponte. Com o reforço e os equipamentos de salvamento, foram puxados à margem com segurança.

O soldado Ferrão destacou que num primeiro momento teve receio, pois até entrar na corporação mal sabia nadar. Porém concluiu que o único modo de fazer o resgate da vítima seria adentrar no rio, aplicando as técnicas de salvamento aquático aprendidas no curso de formação, repassadas pelos seus instrutores – Capitão Rafael, e os soldados Linhares e Alessandro.

O Capitão Rafael, instrutor de salvamento aquático do soldado Ferrão, ao saber das palavras do militar, se disse emocionado ao perceber a eficiência e a efetividade de suas aulas. Citou também da grande melhora obtida no decorrer do curso de salvamento por parte de Ferrão, que devido ao seu caráter, força de vontade e dedicação, teve êxito e surpreendente evolução

Matéria da Assessoria de Comunicação Social do CBMRS
Fotos:  Guilherme Pignone.

Nomeado o 1º Comandante-Geral do CBMRS!

1º comandante do CBMRS coronel Cléber e subcomandante coronel Evaldo, juntos ao secretário de segurança pública Cezar Schirmer - 
Foto: Rodrigo Ziebell / SSP

Na terça-feira, 22 de Agosto do corrente,  foi nomeado como o primeiro Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) o coronel Cleber Valinodo Pereira, 52 anos, e o primeiro Subcomandante-Geral do CBMRS, o coronel Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior.

O Coronel Cléber é Aspirante-a-Oficial da turma de 1990 e concluiu o Curso de Especialização em Bombeiros para Oficiais no ano de 1994, tendo como último função o Comando do 5º Batalhão de Bombeiro Militar, na cidade de Caxias do Sul.

O Coronel Evaldo também é Aspirante-a-Oficial da turma de 1990 e concluiu o Curso de Especialização em Bombeiro para Oficiais no ano de 1996, tendo como última função a Chefia de Gabinete do Comando do Corpo de Bombeiros.

As promoções extraordinárias de ambos Oficiais atendem a comando da Lei Complementar Nr 15.008/2017, que determina que o processo de transição do CBMRS deva ser conduzido pelo Comandante-Geral e pelo Subcomandante-Geral da Corporação.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

CONSOLIDADA A ESTRUTURAÇÃO DO CBMRS!

(Foto: Wilson Genês Cardoso)

Na manhã do dia 06 de Julho de 2017, exatamente 04 anos após o último incêndio do Mercado Público de Porto Alegre, foram aprovados os PLC 278 e 279/16.




Os Projetos de Lei em questão finalizam o conjunto legislativo estruturante do novo Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul por meio da Lei de Transição (PLC 278) e da Lei de Fixação de Efetivo (PLC 279).

A partir da sanção do Governador do Estado abre-se o prazo de 180 dias considerado como período de transição (com as transferências de patrimônio, pessoal e de orçamento), momento em que serão realizados os ajustes relativos à estruturação do CBMRS.

O histórico processo de busca pela autonomia administrativo-operacional do Corpo de Bombeiros Militar, que foi objeto de diversas tentativas ao longo de 82 anos (desde seu encampamento pela Brigada Militar), trará à sociedade gaúcha uma Corporação leve, dinâmica, voltada ao atendimento das demandas sociais e, fundamentalmente, à garantia da segurança contra sinistros em nosso Estado, modernizando e otimizando a prestação dos serviços públicos.

O Estado do Rio Grande do Sul está de parabéns por esse grande avanço no que se refere à qualificação de seus serviços!


Forte abraço a todos!






quinta-feira, 30 de março de 2017

Temer sanciona federal de prevenção contra incêndios com vetos!

(Foto: Marcelo Bertani, divulgação)

O presidente Michel Temer sancionou com vetos, nesta quinta-feira, o projeto de lei 2020/2007 — batizado de Lei Kiss —, que atualiza regras de prevenção e combate a incêndios em casas noturnas e similares no país. O governo federal vai publicar a decisão na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União. Ao todo, 12 pontos do documento encaminhado ao Planalto foram vetados. A sanção presidencial ocorreu no último dia do prazo.

Entre os vetos presidenciais, está o artigo que previa a proibição de comandas. Para justificar sua posição, o governo afirma que "embora louvável a intenção almejada, a alteração proposta ao Código de Defesa do Consumidor pode ser melhor estabelecida, com maior flexibilidade normativa", que possibilitasse a restrição a outras formas de cobrança no futuro, com base em "mudanças tecnológicas".

No entendimento do governo, a proibição das comandas, no texto encaminhado pelo Congresso, pode gerar "uma insegurança jurídica, entrando na competência da esfera privada".

O governo do RS,  Corpo de Bombeiros, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e o Ministério da Justiça pressionaram o Planalto a vetar trechos do projeto. No caso do Piratini, as diferenças entre as duas normativas (estadual e federal) não agradavam e geravam preocupação. Caso Temer sancionasse a matéria da mesma maneira que ela passou na Câmara, o Estado teria que descaracterizar sua lei. Mesmo com os vetos, a legislação federal deverá provocar mudanças na normativa gaúcha.

O artigo que criminalizava os donos dos estabelecimentos caso descumprissem determinações do poder público — bombeiros ou do poder público municipal — também foi retirado do texto pelo presidente. A medida previa pena de detenção de seis meses a dois anos e multa para os infratores. Conforme o governo, a legislação atual "já tipifica as condutas previstas no artigo".

Os pontos do projeto que previam a obrigatoriedade de que boates e outros estabelecimentos com reunião de público seguissem as regras da ABNT também foram vetados pelo presidente. A medida gerava preocupação nas autoridades gaúchas, que já haviam aprovado uma versão estadual da Lei Kiss há mais de três anos.

Técnicos ouvidos pelo governo afirmaram que a ABNT é uma entidade ligada ao setor privado e empresas poderiam interferir na confecção das normas. Dessa forma, vincular regras nacionais de segurança e prevenção de incêndio a ela não seria o ideal.

Com o veto, fica estabelecido que municípios e/ou Estados deverão definir suas próprias normas. Foi o que aconteceu no caso da lei gaúcha em vigor: a comissão criada para discutir a legislação de combate a incêndios adaptou as normas à realidade do Rio Grande do Sul.

Os incisos que previam abertura de processo por improbidade administrativa contra prefeitos ou bombeiros, caso não cumprissem responsabilidades de emissão e fiscalização de alvarás, também foram vetados. Segundo o governo, "os dispositivos pretendem enquadrar os agentes imputados em situações que fogem de seu controle e governabilidade", o que seria, segundo o Planalto, "desproporcional e injusto".

A Câmara dos Deputados aprovou a Lei Kiss em 7 de março, quatro anos após o incêndio que matou 242 pessoas em Santa Maria. O projeto circulou por um bom tempo no Congresso antes da aprovação em definitivo. A proposta foi aprovada na Câmara pela primeira vez em abril de 2014. Repassada ao Senado, foi votada no ano seguinte, porém com modificações no texto, o que obrigou uma nova análise dos deputados. Depois de quase dois anos de espera, o texto passou na Casa e foi para sanção do presidente Michel Temer.

*Zero Hora

terça-feira, 28 de março de 2017

Estruturação da Força Tarefa do CBMRS


 

No dia 28 de março do corrente, no quartel da Academia de Bombeiro Militar do RS, foram reunidos os militares integrantes das células operacionais da Força Tarefa do CBMRS.

O objetivo do encontro é o de realinhar as ações de acionamento, o padrão de equipamentos e os períodos de treinamento e capacitação ao qual serão submetidos os integrantes das equipes de cada um dos 12 Batalhões de Bombeiro Militar.


Foram convidados a participar do encontro o Cel BM César Assumpção e o Maj Walter Parizotto, ambos do CBMSC, afim de compartilhar com os bombeiros gaúchos a sua experiência na composição e no acionamento da Força Tarefa, conceito que já se encontra em estágio bem avançado no Estado de Santa Catarina.


Como atividade complementar, os chefes de células da FT do CBMRS almoçaram a “ração operacional” que se cogita como alternativa à manutenção das equipes de pronta-resposta, quando de seu acionamento.


A próxima etapa, a ser definida pelo grupo de trabalho, será a consolidação do calendário de treinamentos e a redefinição do Procedimento Operacional Padronizado de acionamento da FT.