sábado, 18 de abril de 2015

Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) do CBMRS!


Ao longo do dia 16 de Abril do corrente teve início o árduo trabalho de padronização de procedimentos operacionais do CBMRS.

A atividade é realizada pela Divisão de Operações e Defesa Civil do Comando do Corpo de Bombeiros, sendo coordenada pelos Cap Zaniol, Sgt Eduardo e Sgt Camargo, e objetiva alinhar guias de atuação básicas que permitam otimizar as ações iniciais de resposta a emergências, de forma padronizada.

O processo de construção de novos procedimentos operacionais padronizados, bem como da revisão dos existentes, é uma antiga demanda do CBMRS e somente é possível graças ao desprendimentos de um grupo de Oficiais e Praças especialistas em diferentes áreas operacionais que, voluntariamente, se apresentaram para emprestar seus conhecimentos e sua dedicação ao trabalho.

A participação foi conduzida de forma aberta, através de consulta via correio eletrônico institucional e pelas redes sociais, tendo sido estruturadas 08 (oito) Câmaras Técnicas, assim distribuídas:

1.      Combate a incêndio urbano;
2.      Combate a incêndio rural;
3.      Busca e salvamento terrestre;
4.      Busca e salvamento aquático;
5.      Operação de viaturas; 
6.      Suporte Básico de Vida;
7.      Defesa Civil;
8.      Sistema de Comando de Incidentes.

Cada Câmara Técnica irá produzir um Procedimento Operacional Padronizado por semestre (pelos próximos 03 semestres), sempre relacionado à sua área e vinculado aos cadernos temáticos já produzidos ao longo dos anos de 2011 e 2012 pela Escola de Bombeiros.


Desejo um excelente e profícuo trabalho a esses voluntários que estão ajudando a escrever a história de nosso novo CBMRS!

Grande abraço a todos!







sexta-feira, 17 de abril de 2015

Capacitação em prevenção de acidentes e autoresgate em ambiente vertical.


O Corpo de Bombeiros de Gramado promoveu, entre os dias 14 e 16 de Abril do corrente, o Curso de capacitação em prevenção de acidentes e autoresgate em ambiente vertical.

A proposição surgiu da necessidade de aprimoramento técnico-profissional em uma matéria que, embora seja de pleno domínio e competência originária do CBMRS, apresenta uma dinâmica de rápida expansão, onde técnicas e equipamentos novos são introduzidos no cenário a cada semestre.


O curso foi ministrado por Ronaldo Franzem Nativo, que atua como Coordenador Técnico da "Marumby Montanhismo" e é especialista em Montanhismo, Escalada, Técnicas e Resgate em Ambiente Vertical e Gestão da Segurança em atividades de aventura, atuando também como instrutor convidado em seminários técnicos, cursos de extensão e especializações nestas atividades


Participaram bombeiros militares de diversas Unidades do Estado, mas especialmente do 5º Comando Regional de Bombeiros, OBM sede à qual se subordina o CB Gramado.


Ao longo do dia 15 de Abril o Ten Cel Krukoski (atualmente designado para o Comando do CCB), acompanhado de Oficiais da Divisão de Operações e Defesa Civil do Comando do Corpo de Bombeiros, realizaram visita de acompanhamento dos trabalhos, com vistas a discutir a possibilidade de ampliar o programa de treinamento para outros OBM.

Grande abraço a todos!



domingo, 12 de abril de 2015

‘Carta de Vitória’ defende Ciclo Completo nas instituições policiais e rechaça tentativa de desmilitarização das Polícias e Corpos de Bombeiros Militares no Brasil!

(Matéria do blog do Elimar Côrtes)


Oficiais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares de todo o País encerraram nesta sexta-feira (10/04) o XIV Encontro Nacional de Entidades Representativas de Oficiais Militares Estaduais (Eneme), com a divulgação da Carta de Vitória. No documento, os oficiais – maior parte deles comandantes de corporações em seus estados – defendem a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 423/2014, a “PEC da Segurança”, que estabelece, dentre outras normas, o Ciclo Completo de Polícia.

A Associação dos Oficiais da Brigada Militar se fez presente com seu Presidente, Cel Frota e Diretores, ratificando a participação dos Oficiais Militares Estaduais Gaúchos aos termos da Carta de Vitória. 

Os oficiais que estiveram no Espírito Santo nos últimos três dias – em sua maioria detentores de alta patente, como coronéis, tenentes-coronéis e majores – rechaçam, na Carta de Vitória, qualquer proposta de desmilitarização das polícias.

“O discurso da desmilitarização é barato e ideológico. Em vez de discutir os reais problemas da segurança pública, algumas pessoas preferem discutir perfumaria”, critica o presidente da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), coronel Marlon Jorge Teza, da PM de Santa Catarina. Junto com a Associação dos Militares da Reserva, Reformados, da Ativa da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e Pensionistas de Militares do Estado do Espírito Santo (Aspomires), a Feneme realizou o XIV Eneme em Vitória.

Ele disse mais a respeito da desmilitarização das polícias: “Trouxemos a Vitória autoridades da França e da Espanha que falaram sobre o modelo policial em seus países. Nos dois países a polícia que eles representam é militar. Aqui no Brasil, os oportunistas falam que Polícia Militar é algo que não se encaixa numa democracia. Estão enganados. A França e a Espanha são países democráticos e possuem um modelo militar de policiamento. O modelo militar não é algo nocivo à sociedade; pelo contrário, o modelo é democrático e une a sociedade à segurança pública. Hoje, 53 países têm Polícia Militar e são todas nações democráticas e não ditaduras”, garante o coronel Marlon.


O coronel Marlon desceu a detalhes sobre o Ciclo Completo de Polícia. “Esta é a nossa bandeira, ver implantado no Brasil o Ciclo Completo de Polícia. Nesta atual fase, estamos procurando autoridades e a sociedade em geral para mostrar a importância da aprovação da PEC da Segurança. Ela (Ciclo Completo de Polícia), quando implantada, vai melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”.

O Ciclo Completo de Polícia estabelece atribuição à mesma corporação policial das atividades repressivas de polícia judiciária ou investigação criminal e da prevenção aos delitos e manutenção da ordem pública realizadas pela presença ostensiva uniformizada dos policiais nas ruas. Essas atribuições conjuntas, hoje, são executadas de forma descentralizada por repartições policiais, em geral, as delegacias de polícia.


Para o presidente da Feneme, coronel Marlon, o Ciclo Completo de Polícia vai contribuir também para uma polícia melhor preparada. Ele ressalta que Santa Catarina e mais 10 estados brasileiros já exigem que os candidatos aos Cursos de Formação de Soldados tenham curso superior completo – em qualquer área. Em Santa Catarina, para entrar no Curso de Formação de Oficiais, o candidato precisa ser Bacharel em Direito.


De acordo com o oficial, em Santa Catarina os policiais militares já são responsáveis pela confecção de Termos Circunstanciados há oito anos, enquanto no Rio Grande do Sul o procedimento já dura 10 anos. “O TC é confeccionado pelo policial em delitos potencialmente leve, como desacato, lesões corporais de natureza leve e acidente de trânsito apenas com danos materiais. É feito o TC e entregue ao autor do delito. No mesmo momento, é agendada audiência do autor no JECrim (Juizado Especial Criminal, um órgão da estrutura do Poder Judiciário brasileiro destinado a promover a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais consideradas de menor potencial ofensivo.)”, disse o coronel Marlon.

De acordo com o presidente da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), o Ciclo Completo de Polícia, se aprovado, terá de contemplar quaisquer tipos de crimes: “Ao chegar ao local de um homicídio, por exemplo, e identificar o suspeito e prendê-lo, a Polícia Militar pode muito bem lavrar o flagrante e levar o cidadão à Justiça. Neste caso, o Auto de Prisão em Flagrante é feito por um oficial. O Inquérito Policial hoje é apenas uma peça anacrônica”, disse o coronel Marlon.


Ele acrescentou, no entanto, que a Polícia Civil permanecerá com sua missão constitucional, que é a investigação. “Se no caso de um homicídio o suspeito não for preso em flagrante pela PM, por exemplo, continuará cabendo à Polícia Civil promover a investigação do caso. Como acontece hoje”.

Para o coronel Marlon, o que está para acontecer dentro da ‘PEC da Segurança’ é uma verdadeira revolução nos sistemas de segurança pública e de Justiça Criminal do País: “Vai ser mesmo uma revolução. Todos nós, operadores de segurança e cidadãos, estamos cansados da mesmice. Para atender esta futura demanda, já está sendo discutida pelo Brasil afora a implantação do Juizado de Instrução”, disse o coronel.


Confira abaixo a íntegra do documento.

Carta de Vitória

Aos nove dias do mês de abril de dois mil e quinze, as entidades de oficiais militares estaduais, federadas à Federação das Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), representada por seus Presidentes, reunidas por ocasião de seu 14º Encontro Nacional, na cidade de Vitória, Estado do Espírito Santo, proclamam a presente “Carta de Vitória” nos seguintes termos:

I – Apoiar a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 423/2014, a “PEC da Segurança”, por ser uma proposta séria e viável de mudança de nosso sistema de segurança pública ao permitir à União, aos Estados e Distrito Federal a criação de polícia de Ciclo Completo. Assim a PEC visa contribuir para a resolução de contravenções penais e de crimes de forma muito mais ágil e autônoma por parte das Polícias Militares e Civis, Polícias Federal e Rodoviária Federal, adequando-se aos modelos trabalhados em todo o mundo, bem como vinculando receitas orçamentárias para o custeio e investimento na segurança pública, tal como já ocorre na saúde e educação.

II – Concitar os membros do Congresso Nacional pela aprovação das propostas legislativas que regulamentam o Poder de Polícia Administrativa das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, bem como que cria a Lei Orgânica destes e o Código Nacional de Segurança contra Incêndio e Pânico.

III – Afirmar que a investidura militar das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares é no Brasil um importante instrumento para a melhoria constante da segurança pública, tal qual já se dá em mais de 50 países, inclusive da Europa e da América do Sul, e que rechaça propostas superficiais e ideologizadas de extinção dessa característica peculiar.

IV – Repudiar as iniciativas de alguns Estados de conferir tratamento previdenciário equivalente aos servidores públicos, aos integrantes das Polícias Militares e Bombeiros Militares e seus pensionistas, por não respeitarem a condição especial conferida constitucionalmente aos militares estaduais e seus pensionistas.

V – Comprometer-se com a melhoria dos serviços prestados à sociedade e por uma polícia defensora dos direitos dos cidadãos, tal qual foi experimentado pela população e muito evidenciado pela mídia quando das manifestações populares no dia 15 de março deste ano.

Marlon Jorge Teza

Coronel PMSC – Presidente da Feneme






CREA-RS e Corpo de Bombeiros ajustam alinhamento de ações para o Estado


Com o objetivo de alinhar as ações desempenhadas pelas instituições, o Tenente Coronel Adriano Krukoski (atualmente designado para assumir o Comando do Corpo de Bombeiros do Estado), acompanhado do Chefe do Estado-Maior, Ten Cel Evaldo, do Chefe da Divisão de Operações e Defesa Civil, Maj Rodrigo Dutra e do Chefe da Divisão de Prevenção Contra Incêndios, Maj Everton, esteve reunido com o presidente do CREA-RS, Eng. Melvis Barrios Junior, na tarde de quinta-feira (07 de Abril). 

Entre os assuntos discutidos, debateram a atuação do CBMRS em todo o Estado, concluindo pela necessidade de uma maior aproximação entre as duas instituições, especialmente no que se refere à participação de profissionais da engenharia junto aos quadros de Oficiais Especialistas do CBMRS.


Foi, de igual forma, clarificado o tema relacionado ao acesso às carreiras do CBMRS, onde restou compreendida a possibilidade e a necessidade de abertura de concurso público para que engenheiros possam tomar parte do Corpo Técnico (corpo de oficiais especialistas), sem que haja intrusão no modelo de administração militar que se encontra sendo construído no país, o qual se alicerça na carreira jurídica militar como base de comando, apoiada por quadros de Oficiais Especialistas e Auxiliares atuando de forma paralela.  


OAB/RS manifesta apoio a projeto que regula carreiras jurídicas da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar!

(Matéria do site da OAB-RS)

Proposta reconhece, em definitivo, a obrigação do título de bacharel em Direito nas funções públicas jurídicas exercidas com exclusividade pelos oficiais da corporação.

O presidente da OAB/RS, Marcelo Bertoluci, recebeu, na tarde desta quarta-feira (25), o presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar (ASOFBM), Marcelo Gomes Frota. Na ocasião, foi solicitado o apoio da Ordem gaúcha à PEC que visa reconhecer, em definitivo, a obrigação do título de bacharel em Direito nas funções públicas jurídicas exercidas com exclusividade pelos oficiais da Brigada Militar, e a participação da Ordem dos Advogados do Brasil no concurso público.


“A proposta segue apenas ao que já está assentado em Lei Complementar desde 1997, no Estatuto dos Militares Estaduais do Rio Grande do Sul, e à semelhança de outros Estados como Santa Catarina e Minas Gerais. Com a Constituição de 1988, a concepção à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar envolve a intervenção estatal nos direitos e liberdades constitucionais, pressupondo conhecimento jurídico como forma de assegurar a máxima eficiência do serviço público e a máxima efetividade da cidadania”, explicou Frota.

Bertoluci manifestou o apoio da OAB/RS para o pleito da ASOFBM. “Ao exigir conhecimento jurídico no início da carreira dos oficiais da Brigada Militar, se fortalece e dignifica não apenas a função, mas também a instituição. Esta medida valoriza a Brigada Militar, órgão de suma importância do nosso Estado e fundamental para a cidadania”, afirmou.


Estavam presentes ainda o vice-presidente da ASOFBM, Roger Nardys de Vasconcellos, e o diretor de marketing da entidade, Rodrigo da Silva Dutra.

Liziane Lima
Jornalista – MTB 14.717

Audiência Pública sobre as Legislações Complementares do CBMRS!


A partir das 18h30min do dia 31 de março de 2015 ocorreu na Assembleia Legislativa do Estado uma audiência pública promovida pela Comissão Parlamentar de Segurança e de Serviços Públicos com foco na discussão sobre as legislações complementares do Corpo de Bombeiros.
  
Foram convidados e compareceram à reunião representantes do Movimento Bombeiros Militares RS, da Associação dos Oficiais da Brigada Militar, da Associação dos Bombeiros do RS, da Associação 22 de Novembro, da Associação de Bombeiros de Pelotas, da Associação dos Oficiais Subalternos, além de representações do Ministério Público e de entidades civis não diretamente relacionadas às atividades do Corpo de Bombeiros.
 
A audiência pública, de proposição da Deputada Estadual Miriam Marroni e do Deputado Estadual Bombeiro Bianchini, foi uma oportunidade de colocar frente a frente todas as entidades representativas dos bombeiros do Rio Grande do Sul, de forma a promover um debate aberto e construtivo sobre as necessidades atuais de nossa Instituição.
  
O MBMRS foi representado pelo Cap QOEM Vinícius Deprá, o qual apresentou um estudo técnico comparativo entre as legislações propostas pelas diferentes associações e pelo MBMRS frente as minutas de projeto de Lei construídas pela Secretaria da Segurança Pública e já entregues à Casa Civil do Gabinete do Governador do Estado.


Ao término da reunião ficou acordado que TODAS as entidades encaminharão, via-Comissão Parlamentar, um documento UNIFICADO ao Chefe da casa Civil solicitando urgência na propositura dos projetos de Lei junto à Assembleia Legislativa com vistas a oportunizar o conhecimento pleno dos textos bem como dar continuidade ao necessário trabalho de estruturação e de regulamentação do CBMRS.